É uma prática poderosa, que me ajuda particularmente a ver em tons que nao agridem os sentidos. Tudo a meia luz, porque tem iluminação pública. Ouvir o vento a roçar os pavilhões, ouvir os ruidos dos carros, ver o branco e laranja dos postes, o vermelho, o amarelo e o verde dos semáforos. Eu no passeio recto, vejo carros pirilampeando, é noite de domingo. Desligado do senso da distância, to vigilante, feito um radar. Caminho sem pressa pra o destino; a distância que percorro é (...)